Chalet Ficalho, em Cascais, é o vencedor do Prémio Vilalva 2023

Na passada terça-feira, 12 de setembro, a Fundação Calouste Gulbenkian anunciou o projeto de reabilitação do Chalet Ficalho como o vencedor por unanimidade, do Prémio Maria Tereza e Vasco Vilalva para o património, no valor de 50 mil euros.

Este prémio já conta com a sua 15.ª edição e tem como objetivo, distinguir projetos de excelência na área da conservação, recuperação, valorização ou divulgação do património português, imóvel e móvel.

O júri justificou a decisão com “a importância patrimonial do edifício enquanto expoente de um estilo arquitetónico hoje destruído na maioria das zonas balneares do País, pelo caráter modelar do respeito pelas técnicas e materiais originais no projeto de recuperação e pelo equilíbrio exemplar entre a preservação do conjunto e a sua adequação à sua nova função como equipamento hoteleiro”.

O projeto distingue-se pelo “profundo respeito pela traça original, que implicou o recurso exemplar a técnicas e saberes artesanais tradicionais no trabalho das madeiras e da pedra”. Outro dos motivos foi o facto de o edifício estar num pequeno parque com espécies arbóreas exóticas — o pai da condessa de Ficalho foi um dos fundadores do Jardim Botânico de Lisboa — que foi recuperado com “grande preocupação de fidelidade ao projeto paisagístico inicial”. 

A candidatura da recuperação do Chalet foi apresentada pelo Arquiteto Raúl Vieira (Gabinete de Arquitetura Astradi) e por Maria de Jesus da Câmara Chaves (dona da obra).

No âmbito do Prémio Gulbenkian Património ‒ Maria Tereza e Vasco Vilalva foram ainda atribuídas duas menções honrosas: uma ao Edifício das Águas Livres e outra às Casas Nobres de João Pereira e Sousa, ambos em Lisboa.

Fique a conhecer mais sobre a história do Chalet Ficalho e sobre este prémio aqui.

Candidaturas ao Projeto Nós Propomos! 2023/24

Encontram-se abertas, pelo 13ºano consecutivo, as candidaturas ao Projeto “Nós Propomos! Cidadania e Inovação na Educação Geográfica”.

O Projeto “Nós Propomos!” tem como finalidade promover uma efetiva cidadania territorial local. Constitui um grande projeto nacional no âmbito da disciplina de Geografia, que mobiliza escolas de todas as regiões.

Este projeto dirige-se a alunos e professores de Geografia do Ensino Secundário do 11º ano e de outros níveis e graus de ensino. Na sequência da participação nos anos anteriores, este ano encontra-se estruturado em:

i) Projeto Nós Propomos! Secundário;

ii) Projeto Nós Propomos! Jovens Cidadãos (2º e 3º ciclos do Ensino Básico);

iii) Projeto Nós Propomos! Pequenos Grandes Cidadãos (1º ciclo do Ensino Básico).

O Projeto mobiliza um Estudo de Caso para a identificação de problemas locais e a apresentação de propostas de resolução pelos alunos. Simultaneamente, pretende promover a parceria entre diferentes parceiros (universidade, escolas, poder local, associações e empresas).

A 3 de maio 2024, será realizado um Seminário Nacional, onde jovens de todas as escolas apresentam as suas propostas, sendo então distinguidos alguns projetos. Ao mesmo tempo, serão premiados os trabalhos candidatos aos concursos temáticos, opcionais (fotografia, vídeo, texto, desenho, spot publicitário e poster).

A divulgação das propostas dos alunos, para além de realizada no Seminário Nacional e no site do Projeto www.nospropomos.igot.ul.pt,  é também efetuada na comunidade, frequentemente junto da autarquia.

O período de candidatura das Escolas, para 2023/24 começa a 1 de setembro e termina a 15 de outubro de 2023.

Pode consultar o regulamento aqui.

Concurso aberto para a partilha de boas práticas em arquitetura e ambiente construído

Encontra-se aberto, até dia 11 de agosto, o período de recepção de candidaturas para a partilha de boas práticas em matéria de arquitetura e ambiente construído de elevada qualidade, cujo objetivo é demonstrar que a construção e o planeamento para todos, melhore a coesão, o bem-estar e a sustentabilidade dos municípios e regiões.  E para tal, será feito um catálogo de 30 boas práticas de toda a União Europeia, que permita a aprendizagem entre pares, nomeadamente através de visitas a locais selecionados, permitindo aos participantes aprender entre si e com os peritos.

Procuram-se boas práticas que sejam inovadoras, de inspiração para outras cidades e regiões e que tenham um impacto real no terreno e com as comunidades locais.

O concurso é dirigido às administrações locais e regionais dos 27 Estados Membros da União Europeia.

Para mais informações pode consultar o site aqui.

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