Paisagem

Concurso para elaboração de 5 novos PRGP

Programas de Reordenamento e Gestão da Paisagem

Receção de propostas até 27 de abril

No seguimento da publicação Despacho n.º 11891/2021, de 2 de dezembro, através da qual Ministro do Ambiente e da Ação Climática determinou a elaboração de cinco novos Programas de Reordenamento e Gestão da Paisagem (PRGP), foi agora publicado o Anúncio de procedimento n.º 4035/2022, de 30 de março, através do qual se encontra aberto o concurso público para a aquisição de serviços especializados que visam assegurar a elaboração dos seguintes PRGP:

  • Programas de Reordenamento e Gestão da Paisagem de Entre Minho e Lima (PRGP EML);
  • Programas de Reordenamento e Gestão da Paisagem Alva e Mondego (PRGP AM);
  • Programas de Reordenamento e Gestão da Paisagem Montes Ocidentais e Beira Alta (PRGP MOBA);
  • Programas de Reordenamento e Gestão da Paisagem (PRGP SGAM) e PRGP Serra do Caldeirão (PRGP SC).

Dirigidos a territórios vulneráveis da floresta, com elevado risco de incêndio, os PRGP são instrumentos que visam planear e programar a transformação da paisagem, assegurando a sua multifuncionalidade e resiliência e possibilitando o surgimento de novas atividades económicas e remuneração dos serviços dos ecossistemas.

A publicação deste anúncio vem contribuir para assegurar a implementação do Programa de Transformação da Paisagem, que prevê a aprovação de 20 PRGP até ao final de 2024, cabendo à Direção-Geral do Território promover a realização dos seus estudos. Neste contexto lançou o presente concurso público, cujas propostas podem ser podem ser apresentadas até às 23h59m do dia 27 de abril do corrente ano. Cada Programa deverá estar concluído no prazo máximo de 12 meses a contar da data de adjudicação dos respetivos trabalhos técnicos.

Seminário: O Território é a Escala

Seminário: O Território é a Escala

A Rede das Aldeias do Xisto, um projeto de desenvolvimento sustentável, de âmbito regional, liderado pela ADXTUR- Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto, em parceria com 21 Municípios da Região Centro, promove no próximo sábado, dia 12 de fevereiro, um encontro para debater os vários cruzamentos com o território, os olhares e as suas diferentes escalas de intervenção. Das iniciativas comunitárias de proteção do espaço-aldeia ao olhar questionador da fotografia.

Este encontro visa questionar a paisagem enquanto resultado de uma complexidade de intervenções, a diferentes tempos, com escalas diversas e objetivos distintos. As questões em debate interpelam o futuro dos territórios do interior, a relação entre o campo e a cidade, entre o rural e o urbano. 

Como reconsiderar as economias locais, a gestão do meio rural e os seus constrangimentos na integração com uma economia global assente nos grandes centros urbanos?

Na parte da manhã o seminário será dedicado a projetos comunitários, de pequena escala, que reinventam a ligação à terra e aos lugares, contando com a participação de atores diretos da mudança que irão abordar processos complexos que integram resiliência com empreendedorismo e inovação social.

São as aldeias que dão significado à paisagem: a conversão de um pinhal em olival, ou a criação de uma faixa de proteção contra incêndios, traduzem uma vontade de assumir e cuidar do território.

Durante o período da tarde será apresentado o resultado da missão confiada a três fotógrafos Duarte Belo, João Abreu, Carlos Casteleira, cujo trabalho ajudará a ver na paisagem, o que nem sempre é óbvio, demonstrando que o território está em permanente mudança

Inscrição gratuita através do email arccunqueiros@gmail.com

N.º máximo de participantes 50 participantes

Mais informações

Revista Finisterra - Paisagens Transgénicas

Finisterra - Revista Portuguesa de Geografia

O novo número (n.º 118) da Finisterra - Revista Portuguesa de Geografia, já se encontra disponível, destacando-se o artigo da autoria do Professor Álvaro Domingues intitulado "Paisagens Transgénicas".

Neste artigo, Álvaro Domingues explora o conceito de paisagem enquanto objecto de estudo da Geografia e repositório de «registos fundamentais para se perceber a relação entre o “homem” e o “meio”, permitindo leituras rigorosas sobre a influência mútua entre os sistemas biofísicos e as transformações derivadas da ocupação humana e da sua evolução». Segundo o autor, mercê da urbanização e do desaparecimento da agricultura pré-moderna, a paisagem perdeu as «linhagens/tipologias puras», enfrentando agora novos desafios.

Aceda gratuitamente ao n.º 118 da Revista Finisterra.

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